sábado, 1 de março de 2014

2 de Março 2014


Can’t help but feel like there’s a huge part of you I never even knew. Who’s that guy who flirts constantly, who likes a million random girl’s photos, but never bothered to like his two year old girlfriend’s photos?

I know in my mind we don’t stand a change, and I want to move on, and I want to be loved once more and, more importantly, I want to love and feel loved once again.

“The greatest thing you’ll ever learn, is just to love and be loved in return.”

I wonder if you’ve taken that away from me, the ability of believing I am loved. ‘Cause you said you loved me more than anything in the world, that you wanted me by your side for eternity and then you got tired of me, tired of loving me and of being loved by me. So how am I supposed to believe the next guy who tells me he loves me?

I feel desire, but I am so scared of love, I find myself craving for meaningless, doomed relationships. The only thing stopping me is conscience. Knowing I might hurt someone’s feelings. Oh, and also, that little thing, deep inside my heart, that tells me there’s a slight chance that in a year or so, you’ll realize you love me and decide to forgive me. I know you wouldn’t look twice at me, even if you’ve decided to forgive me, if you knew I had slept with someone else. So, even though my brain keeps telling my heart that that is impossible and stupid and masochist, I try to fight the urge, so I won’t ruin anything that may come.

I truly believe I don’t love as much as I used to anymore, because of that side of you I feel you’ve kept from me. In fact, just thinking you might be that way, repulses me. Repulse is both good and bad. Good because it helps me get over you, bad because it ruins my memories of you. Love really does blind you. How perfect I believed you were. I truly believed there was not a single soul in the hole world better than you. But you know what? There are plenty of guys out there that wouldn’t get sick of me, that wouldn’t treat me like a disposable item. When I tell my closest friends some of the things you called me… There are certain things you just don’t say, specially to someone you supposedly love more than anything.

Bottom line I feel disappointed in you. I know that’s not your problem anymore, but honestly, it’s ruining what we had for me.

18 de Fevereiro 2014



Começo a aceitar o fim, por fim.

Vi que tiraste as nossas fotos de facebook, não percebo bem o porquê, mas pronto. Não vou tirar as que tenho no meu. Não têm nada de comprometedor. Não vou negar que acontecemos, que amámos, que fomos felizes, juntos.

Começo a aperceber-me de certas coisas, que me fazem esquecer-te mais rapidamente, como o facto de dizeres "a culpa é sempre minha" quando discutíamos. Eu nunca dizia que a culpa era tua, podia implicar que tinhas culpa, mas raramente implicava que a culpa era 100% tua. Mas tu fazias sempre sentir-me culpada e conseguias, consciente ou inconscientemente, sempre fazer com que eu me sentisse como uma namorada horrível.

Tenho receio que pensar nestas coisas más, que me ajudam a esquecer-te, me façam guardar rancor de ti e da nossa relação, mas a Charlote diz que é necessário, por agora, um dia vai tudo ser insignificante, à excepção da marca, boa, que deixaste em mim.

Lembras-te de me perguntares sempre (normalmente em tom de chateado/irritado) se eu não tinha amigas? Magoavas-me tanto. Disse-te tantas vezes que não, e tu nunca viste o quanto isso me afectava. A Charlote tem sido impecável, o meu rochedo, desde que tu deixaste de o ser, há coisa de 4 meses.

Tenho muita pena que tenhamos acabado assim. Espero que um dia olhes para trás e percebas que o que eu fiz não foi tão horrendo quanto isso e que o que tu fizeste não foi tão normal quanto pensas.

Todos erramos, só espero que consigas ver que tu não escapas a essa regra, senti-lo mesmo. É bom errar, ensina-nos, faz parte do processo de adaptação e sobrevivência.

Eu amo-te, e não trocava a nossa relação por nada deste mundo, se pudesse voltar atrás não mudava nada, pelo menos nada até Setembro de 2013, porque se tivesse de passar por tudo, desde então até agora, não era capaz, nem queria, foi horrível. Nunca sofri tanto por ninguém.

Amo-te, amei-te, perdoo-te como sempre te perdoei.

Devias fazer o mesmo.
 

7 de Janeiro 2014


Hoje tive uma longa conversa com a Charlote, que me deu que pensar. É certo que arruinei as hipóteses de voltarmos a ter uma relação e que te magoei mesmo muito. Mas não esqueçamos que TU me magoaste mesmo muito. Não estou a dizer que a culpa é tua. Sempre que tento explicar o meu ponto de vista tu assumes logo que estou a culpar-te de tudo e que “a culpa é sempre tua”. Mas, como um amigo meu uma vez disse, “quando algo acontece numa relação não é habitual que a culpa seja apenas de uma das pessoas”.

Disseste que ainda estávamos juntos mas, a verdade é que, se estávamos, não se notava. Estive dois meses sem namorado, Karl. Dois meses sem receber uma mensagem de bom dia. Dois meses sem ouvir, ou ler, um “amo-te”. Dois meses sem uma mensagem de boa noite. Dois meses sem ver a pessoa que amava (e amo) mais do que tudo. Dois meses em que as pessoas olhavam para mim e diziam que eu não andava bem, que parecia cansada e triste. Dois meses em que me pesava todos os dias, com medo de estar a ficar anorética e dois meses em que chorava todos os dias à noite. Até cheguei a chorar no autocarro e na faculdade.

A Lily estava a falar do namorado, para variar um bocado. “O Emile é um atrasado. O Emile é um estúpido. Acreditas que o Emile ontem não me disse ‘amo-te’ no final da chamada?! Este Natal já sei o que é que vou dar ao Emile: um par de patins! A mãe e o pai do Emile são horríveis, odeio-os!...”. E eu estava a ouvir, para variar um bocado. A ouvir falar de uma relação que não tinha nada para resultar, não tinha amor, nem paixão, nem nada, enquanto pensava na minha. A minha relação, que dantes transbordava amor e paixão e tudo. E agora estava à beira do precipício. E porquê? Porque “não temos tempo”, porque “não temos interesses em comum”. O quê? Senti as lágrimas subirem-me aos olhos. Tentei aguentar. Não secavam, acumulavam-se cada vez mais. Levantei-me, tropecei, corri enquanto ouvia “mas onde é que ela vai?”, e fechei a porta da casa de banho mesmo a tempo de ninguém se aperceber que estava a chorar desalmadamente.

Eu já te disse mais do que uma vez que percebo que o tempo que demos tenha sido necessário, e admiro-te por teres tido coragem de o reconhecer e admitir. Mas nunca hei de perceber a razão para termos tido de nos afastar completamente. E nunca vou aceita-lo Karl. Porque isso fez-me sentir sozinha e abandonada, literalmente abandonada. Por ti. A pessoa que eu amava mais do que tudo no mundo, de repente disse-me que estava farta de mim e que não tinha tempo, que tinha a faculdade e… cenas. E ainda tiveste a lata de me dizer que não estavas a estabelecer prioridades! Eu nunca te pedi que me pusesses à frente da faculdade. Nunca! Aliás, até te disse que primeiro vinham as obrigações, depois o resto. Mas em relação aos teus amigos… com quem estavas todos os dias, várias horas por dia, eu acho que nem devia ter de pedir para ser uma prioridade em relação a eles, devia ser automático, Karl.

Lembras-te de quando falámos no Coimbra shopping e estávamos a tentar arranjar maneiras de estarmos juntos? Ou melhor, eu estava a tentar arranjar maneiras de estarmos juntos. Tu limitaste-te a rir-te e ridicularizar todas as minhas sugestões. E quando falei dos teus amigos, de todos os jantares que vocês faziam constantemente, tu perguntaste-me quase incrédulo se eu queria que tu jantasses comigo, como se fosse uma anormalidade. O que eu queria era estar contigo! Jantar, ceia, pequeno-almoço, lanche, qualquer coisa! Só queria estar contigo.

Nunca acreditei em relações à distância, sempre achei que o ditado “longe da vista, longe do coração” era muito certeiro. Mas agora vejo que não é bem assim. Nós já estivemos separados cerca de um mês. Durante as épocas de exames, nas férias de verão... Nunca aconteceu nada assim. E sabes porquê? Porque mantivemos sempre contacto, porque eu tive sempre namorado.

Não estou a tentar desculpar-me. O que fiz foi horrível. Mas foi um erro. E toda a gente comete erros. E toda a gente merece uma segunda oportunidade. Pelo menos na minha opinião.

Não te peço que queiras estar comigo novamente. Só te peço que me perdoes, tal como eu te perdoei. Porque acredita… tu magoaste-me. E não foi pouco.

15 de Fevereiro 2014


Foram precisos mais alguns erros, dois para ser exata, para finalmente perceber e sentir verdadeiramente, não apenas dizer porque parece certo, que, se não posso estar contigo, não quero estar com mais ninguém.

Algo em mim ainda sente que somos namorados, não sei explicar porquê, mas acho que tem muito a ver com o facto de, durante dois meses, eu ter tido namorado sem o ter. Agora parece apenas “mais do mesmo”.

O que mais queria era que voltássemos, e tudo voltasse ao normal. Todos os nossos planos para o futuro, fossem mais uma vez tão reais como o próprio presente.

Sinto tanto a falta dos teus beijos. Beijavas tão bem, mas tão bem mesmo.

Portanto e como estava a dizer, és tu ou nada. Ou te tenho a ti, ou prefiro estar só.

Além disso acho que preciso de aprender a estar sozinha, preciso de sentir-me bem sozinha. Depois preciso de me fartar de estar sozinha, preciso de querer alguém, mas preciso que esse alguém não sejas tu. E tenho a sensação que todo este processo vai ser muito longo! Provavelmente até vou achar, a dada altura, que já estou pronta, e não vou estar.

Agora tenho de ser forte, tenho de surpreender-me a mim própria. É a única forma de avançar, e será a única forma de me sentir bem comigo mesma e de conseguir olhar-me ao espelho.

14 de Fevereiro 2014


Estava a pensar naquela noite, uma ou duas semanas depois de termos “dado um tempo”, eu estava no mil, tu provavelmente estavas no cobre, não sei.

Estava com amigos de curso, a Ivy, o Robert e o Gary, que conheço desde sempre. Tu ligaste-me e, quando vi a nossa foto no baile e “Amorzinho <3” no ecrã fiquei tão perturbada, nem sei explicar. Desliguei ou desligaram a chamada por mim, já nem sei. Passado um minuto voltas a ligar. Aí não aguentei, comecei a chorar. A primeira vez que chorei em público. Desligaram a chamada por mim e fui-me sentar. Não me lembro bem se voltaste a ligar uma terceira vez ou se eu te mandei logo mensagem a perguntar o que se passava, ao que tu respondeste que me tinhas ligado sem querer. Isto doeu ainda mais.

Cerca de 15 minutos depois mandas-me mensagem “onde estas?”. Eu disse-te. Voltas a ligar-me, eu volto a desligar. “Vem cá fora”. “Estás aí?”. “Sim”. E fui. Encontro-te completamente bêbedo, encostado a um carro. Estava a chover. Fui ter contigo. Beijaste-me. Foi tão bom, será que estava tudo bem novamente? Trincaste-me até. Posso não me lembrar das coisas exatamente como aconteceram, mas lembro-me perfeitamente de algumas coisas. Lembro-me que te perguntei se já tinhas decidido alguma coisa, ao que tu não respondeste, limitaste-te a baixar a cabeça (que nem conseguias levantar). Lembro-me que te disse que tinha saudades tuas, e de tu dizeres “Miriam, não comeces” e eu dizer “É verdade”. Lembro-me de te perguntar se não tinhas saudades minhas, se estavas melhor sem mim, ao que tu acenaste com a cabeça “não” e “sim”, respetivamente. Lembro-me de te perguntar se querias acabar comigo, tu acenaste “sim”. Lembro-me de chorar e de tu estares demasiado bêbedo. Lembro-me de me teres dito que, se não tivesses vindo ter comigo eu andaria a comer um gajo qualquer. Lembro-me que o Dany te ligou e apareceu pouco depois. Lembro-me de ele me dizer para te deixar em paz, ao que eu gritei “EU?! Ele está a acabar comigo! Todo bêbedo!”. Lembro-me de ele te ter dito qualquer coisa ao ouvido e de te ter arrastado a seguir para longe de mim. Lembro-me de nem teres olhado para trás.

E quando te contei isto tudo, lembro-me de me teres chamado de mentirosa. Porque tu não te lembravas, não tinha acontecido. E disseste-me que não querias ouvir, que não querias saber, que eu contar-te era errado.

Não, Karl. Errado foi o que fizeste. Não, não sou mentirosa, porque é que eu haveria de inventar algo assim? E devias querer saber! Porque me magoaste mais do que muito. E nem sei o que mais te diga… Foste horrível.

E dei por mim a pensar nisto tudo e a ouvir na minha cabeça “por mais bêbedo que eu esteja, Miriam, eu sei sempre o que estou a fazer”.

E depois de me teres dito, quando te contei do que tinhas feito, que não te lembravas de ter feito nada, que não acreditavas em mim, que eu era “mentirosa”, e depois de me teres dito “tu sabes que eu era incapaz de fazer isso, de te dizer isso”, e sabendo eu que fizeste e disseste, eu pergunto-me… Sabias o que estavas a fazer?

Todos erramos, é certo, uns mais do que outros, uns com maior “gravidade” que outros, a diferença está em conseguirmos perdoar. Eu consegui.

30 de Janeiro 2014


Lembras-te de quando me disseste que não fazíamos coisas de namorados, porque não tínhamos tempo nem oportunidade?

Não há nada que eu queira mais neste momento. Todas as vésperas de exames que passo a stressar, espero pela tua mensagem a dizer para não me preocupar, “princesa”, porque vai correr bem. E se não corresse bem podia sempre contar com o teu abraço para me reconfortar.

Sempre que acontecesse alguma coisa, seja boa ou má, só quero contar-te. No outro dia ia tendo um acidente, um cão enorme saltou para o meio da estrada, num dia de chuva, na rua da Subida.. só tive tempo de travar com quanta força tive, o carro a deslizar e derrapar, os pneus a chiar, o cão com o ar mais assustado do mundo, as pessoas todas a olharem para mim. Foi horrível, acho que nunca tinha tido um choque tão.. chocante na minha vida. Nem cheguei a tempo de carregar na embraiagem, o carro foi-se abaixo e nem dei por isso porque continuou sempre a deslizar. Desatei a chorar enquanto voltava a ligar o motor. Só queria o teu colo, abraço, beijinho na testa.. qualquer coisa.

Estou sempre a pensar no que é que posso fazer para te mostrar o quanto gosto de ti. Aprender a tocar guitarra e gravar uma música para ti. Ir contigo à feira medieval. Ir contigo à color run. E sei que pode ser tudo em vão. Mas acho que prefiro viver comigo sabendo que tentei, por ti, do que sabendo que me conformei.

Tenho tantas saudades do teu sorriso. E do teu amor sempre misturado com uma dose de “realidade”, não sei explicar.

Eu sei que também tens saudades minhas, não tens? Porque é que não podemos pelo menos tentar? Prometo que iria tentar dar mais ordens, ao invés de ser submissa. Quando algo me incomodasse eu dir-te-ia. Não amuaria por coisas idiotas.

Lembras-te daquela manhã a seguir à serenata da queima em que estavas em casa do Dany, à espera que eu te dissesse que podias vir cá para casa. E eu cheia de sono, mas a tentar manter-me acordada para perceber quando o meu pai saía de casa. E depois vieste, cheio de sono, ainda a ressacar. Deitaste-te na minha cama, imploraste para não abrir a janela, e eu deixei-te dormir enquanto tomava banho. E quando sai do banho tu estavas stressado porque a empregada estava em casa e depois de me arranjar fui distrai-la enquanto tu saías.

E quando estávamos os dois, nus, a dormir na minha cama, depois da direta de segunda para terça-feira, da queima, e eu, que costumo dormir que nem uma pedra, acordei com passos do meu pai no piso debaixo. Mas a nossa estrelinha da sorte safou-nos.

E no cinema quando disseste que te estavas a começar a gostar mesmo de mim, e não era isso que querias. E na visita de estudo a Mafra, quando me perguntaste se eu queria namorar contigo. E quando me escrevias bilhetinhos nas aulas. Ainda os tenho, todinhos. E quando estivemos em Gandia e sentimo-nos como se fossemos grandes e vivêssemos juntos e era tudo bom e perfeito e divertido. E todas as tardes nos bancos da SoBota, todos os beijos, todos os olhares, todos os sorrisos.

Obrigada por me teres ajudado a ultrapassar tantas vergonhas que eu tinha, o meu ano de caloira, o AVC da minha mãe, tudo.

Nunca quis que escolhesses entre mim e a tua família, nem nunca te pediria tal coisa. Podes ter ambos, claro que podes. Lembras-te da partida do 1 de Abril que me contaste? Que tinhas chateado a tua mãe, mesmo a sério, e que ela tinha ido embora e nem tu nem o teu pai podiam ir procura-la porque tinham o café. Fiquei tão triste quando me contaste isso. E tão aliviada quando percebi que estavas a brincar. A família… está num patamar diferente, incomparável. E, por isso mesmo, não se deve comparar.

Karl, ambos cometemos erros. Eu sei que o meu foi de longe pior e horrível mas… não sei… eu só te quero a ti!

Quero dar-te tempo mas tenho tanto medo de te dar tempo a mais, que conheças alguém… Por agora passas os dias em casa, é quase impossível deixar de pensar em nós. Mas quando as aulas começarem, e as saídas à noite com os teus amigos, eu sei que vai ser muito mais fácil esquecer-me.

Tive 15 a anatomia. É uma nota excelente, a mais alta foi 16… Queria tanto dizer-te e ouvir um “boa miúda J”. Há tantas expressões que me lembram de ti…

Não sei que mais dizer. Tenho saudades e lamento o que fiz e o que nos aconteceu, no fundo resume-se a isto.

19 de Janeiro 2014


Eu sei que tiveste uma infância complicada, que a partir dos 3 anos deixaste de ter todo o carinho e a atenção que merecias. Lembro-me perfeitamente de quando te pedi fotos de ti pequenino e tu disseste que não tinhas muitas, a partir dessa idade… Foi a primeira vez que me confrontei com essa realidade. Para mim era impensável uma pessoa como tu, tão simpática e equilibrada, não ter tido todo o carinho do mundo. Mas também aprendi que não foi por não te amarem tal como os meus pais me amam, foi porque o tempo lhes foi consumido. Ninguém sabe o quanto eles terão sofrido por saberem que não te estavam a dar o amor devido.

Quero ter filhos contigo. E tirar-lhes centenas de fotos com o seu pai babado. Que um dia eles vão pôr no “facebook” do tempo deles. Quero ama-los tanto quanto te amo a ti. Dar-lhes todo o carinho do mundo.

Tenho tantas saudades tuas. Especialmente da tua pele. O cheiro da tua pele, o toque, tão macio, o calor… Até da tua respiração fria e arrepiante no meu pescoço quente e sensível tenho saudades. És perfeito, mesmo perfeito.

A Charlote está sempre a dizer-me que estou a agarrar-me ao passado, que nunca vamos ter uma relação como dantes. Há uma parte de mim que sabe que ela tem razão, mas há outra.. A parte da esperança, que se recusa a aceitar isso. E eu não quero como dantes, quero melhor. Quero tudo o que tínhamos e mais. Quero fazer de ti o homem mais feliz do mundo. E quero sentir-me a mulher mais feliz do mundo. Quero que sintas que tens tudo o que mereces. Quero-te.

Estou disposta a esperar, sabendo que há um risco enorme de me esqueceres, de te envolveres com outras, sei lá de quê mais… Mas estou disposta a esperar um ano, ou cinco, para me perdoares, deixares de teres nojo de mim, deixares os bons momentos sobreporem-se ao resto e dares-me uma segunda oportunidade.

Entretanto tenho de te dar espaço. E ao mesmo tempo certificar-me que não te esqueces de mim e sabes que eu não me esqueci de ti. Não sei bem como vou fazer isso, mas vou errando e aprendendo.

Só gostava de te poder mandar uma mensagem de boas noites agora e acordar daqui a umas horas com um “bom dia dorminhoca J”. Amo-te tanto :’(

2 de Janeiro 2014


De cada vez que acordo, demoro um pouco a lembrar-me do que realmente aconteceu, como se tivesse sido um sonho. Até que vejo algo que me traz à realidade, uma mensagem ou o cachecol que me deste, embrulhado em mim.

Muitos pensamentos ocupam a minha cabeça de tal modo que não consigo nem quero pensar em mais nada. Como é que eu fui capaz de o fazer? Como é que aconteceu? Nunca mais volto a beber! Como é que pude estragar a melhor coisa que já tive em tão pouco tempo? Em menos de cinco segundos estava arruinado, a partir do momento em que foi recíproco, estava tudo perdido. Dois anos de memórias, de felicidades, de beijos, sorrisos, birras, discussões, dormidas. Sinto-me como se o meu casamento tivesse acabado. Tinha todo um futuro na minha cabeça, com inúmeras viagens, cães, filhos, pequenos-almoços na cama à mistura. E adorava-o. Consolava-me em qualquer altura. Agora tenho apenas o amor dos meus pais. Claro que esse é enorme! Mas não é o mesmo. Quão desapontados ficariam se soubessem quem sou realmente. Sem saber bem porquê sempre os iludi para acharem que sou perfeita, o seu “anjinho harmonioso”. Oh, quão longe da realidade isso está.

Não consigo acreditar! Não consigo porque tu és perfeito! És tudo o que eu sempre quis e algo mais. És simpático, carinhoso, amoroso, mas nunca deixavas que eu fosse iludida ao ponto de pensar que era a melhor em tudo, excepto no que tocava ao teu coração. Aí deixavas bem claro que eu a principal e a única. À excepção da família, mas isso não é comparável porque vivem em pedestais diferentes. O teu cabelo.. nunca vi tal! Nunca! É o cabelo mais lindo do mundo! E tão saudável. Negro como breu mas sempre brilhante e macio. Perfeito! E os teus olhos, tão doces e meigos, cheio de emoções neles guardados. Sempre vi um bocadinho de dor neles espelhados, embora só agora me aperceba disso, talvez porque agora lhes vi mais mágoa do que eles alguma vez experimentaram. A tua pele, tão macia, duma tonalidade absolutamente arrebatadora. E o teu sorriso! Derreteria até a mulher mais fria do mundo. Tudo isso era meu. Tudo isso é agora apenas teu, para dares a quem tu quiseres.

Gostava que te guardasses para alguém que te mereça de verdade, alguém que te respeite como eu não consegui. Mas sei que não é isso que vai acontecer. E a culpa é só minha. Eu magoei-te. Eu fiz-te perder ainda mais a tua confiança nas mulheres. E tu, que podes ter todas as que quiseres, agora vais aproveitar-te disso e vais afastar a possibilidade de uma relação séria com medo de te magoares de novo. Nunca me perdoarei por isso. E espero que saibas reconhecer a tal rapariga quando a vires.

Estou a escrever isto há já mais de dez minutos e continuo sem acreditar que acabou. Só me apetece dormir até sempre. Não fosse a minha família era o que faria. Tudo me lembra de ti. Na minha casa é só escolher, desde a sala, ao meu quarto, passando pela casa de banho. O relógio que me deste há apenas um ano, o livro do código (!), aquela fotografia minha de que te rias sempre e que eu odiava mas que mantinha, e mantenho, porque os meus pais a adoram e insistem que estou linda; o meu perfume, com que tanto implicavas, e a técnica que desenvolvi para o colocar num local estratégico que não te incomodasse; a roupa que comprei contigo, ou a que comprei sozinha mas que tu adoravas porque dizias que eu ficava sexy; a minha guitarra, agora que já não me podes ensinar não sei se alguma vez aprenderei; a lontra, que por enquanto sou incapaz de agarrar para conforto porque sinto que também ela tem vergonha de mim; a minha cama. As nossas fotos faziam-me sempre rir e chorar de felicidade, agora não sei se terei coragem de voltar a vê-las alguma vez. Medicina dentária... fiquei sempre com a sensação de que não gostaste que eu tivesse mudado de curso. Mas sempre associei a ti o facto de ter conseguido entrar, não me perguntes porquê. Talvez tivesse a ver com o facto de eu estar a gostar do curso e de gostar muitíssimo de ti.

Sinto a garganta a arder.

Gandia, Mira, SoBota, são alguns dos sítios em que não consigo pensar sem pensar em ti.

Nunca te contei isto, mas sonhei várias vezes que estava grávida, com uma barriga já enorme, e estávamos em tua casa, em Mala, e a tua mãe e o resto da tua família estavam deliciados a tentarem sentir os pontapés do nosso filho.

Nunca me senti tão amada ao lado de ninguém. O modo como te preocupavas comigo era a maior prova de amor do mundo. Aqueles beijinhos na testa que só tu sabes dar, aqueles abraços que me protegiam de tudo.

Foste tu que me ensinaste a beijar. Lembras-te? Ensinaste-me a apreciar a doçura de um simples beijo. Disseste-me que quanto mais pequeninos fossem os beijos, mais amorosos e doces eram.

Não foi só isso que me fizeste ver. Mudaste-me muito e estarei eternamente grata por isso, além de todos os momentos e de todo o amor que me deste. Eu era uma pessoa deplorável, horrível, verdadeiramente nojenta. E nem o conseguia ver nem admitir, até tu teres entrado na minha vida. Estar longe de ti trouxe o meu velho eu à superfície. Mas ao menos agora sei-o, em vez de andar na ignorância, sei reconhecer que o que fiz foi nojento. Prometi-o a mim, mas prometo-o a ti também (eu sei que não queres saber, mas ao menos dá-me mais força) que PELO MENOS durante este próximo ano não vou namoriscar, nem beijar, nem NADA, com nenhum rapaz/homem, à excepção de ti (quando fiz a promessa quis salvaguardar quaisquer eventualidades, eu sei agora que tens nojo de me tocar, ou que eu te toque, mas continuo a ter esperança, eu sou assim, não me culpes). Prometi também que não voltaria a tocar em álcool até, pelo menos, à queima das fitas de Coimbra, à excepção de provar cá em casa algum vinho que o meu pai diga que é excepcional. Se bem que vejo facilmente estas promessas prolongarem-se bem mais, mas isso se verá. Fi-las assim para que, se tivesse um momento de fraqueza não falhar perante mim própria. Sabes que sou fraca, fiquemo-nos por aqui.

Tu fazias tudo por mim. Naquele dia em que, do nada, pegaste em mim e me levaste a Mira, só porque sim, para vermos a praia e darmos beijinhos à beira-mar, senti a maior felicidade do mundo. Um calor no peito sem igual. E quando passávamos tardes inteiras nos bancos da SoBota e eu te implorava para que apanhasses o próximo autocarro, um atrás do outro. Não tenho dúvidas nenhumas em dizer que tu me amaste com todas as tuas forças. E odeio, passo-me, dá-me vontade de lhes bater quando alguém diz algo de mau sobre ti. Por vezes falo sobre ti com os meus amigos e eles dizem-me “ parece-me que ele não era bom namorado” ou “e achas que ele te merece? Segundo o que me contas não me parece”. QUE RAIVA!! Eu sei que a culpa é só minha por lhes ter contado as coisas más, e, ainda para mais, sou sempre fraca e diminuo sempre a minha porção da culpa. Então passo-me e apresso-me logo a dizer “tu não o conheces!!! Ele é o melhor namorado que alguém pode desejar! Fazia-me sempre rir, estava sempre lá para mim quando eu chorava, apoiou-me sempre ao longo de tudo o que aconteceu com a minha mãe e, como se costuma dizer, só Deus sabe o quão difícil isso terá sido.”. E logo retiram o que disseram e dizem “Ok, tens razão, parece bom namorado. Não o conheço, desculpa. Vê-se que gostas mesmo dele”.

Digo muitas vezes que vou amar-te para sempre. A Charlote diz que não. Diz que vais ficar para sempre no meu coração, mas que não será para sempre amor. Diz que durante os próximos meses eu vou sentir que o meu mundo acabou, que nunca mais vou amar alguém, que nunca mais ninguém me vai amar como tu me amaste, que vou odiar-me, que vou chorar muito. Mas que depois vai passar. Eu não acredito nisso. Eu acredito que, como tu, não há mais nenhum. Com a tua paciência, as tuas brincadeiras, os teus carinhos, a tua inteligência, a tua capacidade de julgamento, a tua vivência, não há mais nenhum. E não esqueçamos a tua beleza, que é inigualável.

Falei da tua capacidade de julgamento… Outra coisa de que nunca te falei. Falo agora, dou um exemplo. Não sei se te lembras de eu te falar na minha colega Lily, que dizia “ai que docinho” ou “que fofinho” a tudo e todos. Tu disseste logo “eu passava-me com uma garota dessas” (sempre adorei quando dizias “garoto/a”, é tão teu) e eu disse “oh, não é por mal, ela é querida”. Pois bem, tinhas razão… É extremamente irritante ao fim de uns tempos e ela própria não é como eu julguei. É mimada, egoísta e egocêntrica. Isto é apenas um exemplo, tu sempre tiveste um tiro certeiro no que toca a avaliar as pessoas. Atribuo isso em parte à tua vivência, outra coisa que também mencionei e que também nunca te disse. Tu contaste-me várias histórias da tua infância na aldeia, se soubesses a inveja com que as ouvia. Tu costumavas gozar comigo e dizer “tu não tiveste nada disso, menininha da cidade”. Se soubesses que eu ouvia isso com tristeza e ciúme… Porque era absolutamente verdade! Não tenho histórias nenhumas dessas, nem tão pouco amigos de infância com quem mantenha o tipo de relação que tu manténs com os teus. Lembro-me das tuas histórias com uma doce melancolia e sempre desejei que os nossos filhos pudessem um dia gabar-se das deles às namoradas. Já as contei a várias pessoas, com um orgulho tão imenso… não sei porquê, não fui eu que as experienciei. Mas sempre me orgulhei de ti. Lembro-me de me sentir como um peru de peito inchado quando passeava de mão dada contigo e de falar pelos cotovelos sobre ti a toda a gente. As pessoas deviam fartar-se de ti ainda antes de te conhecerem, tal chata eu era. Mas eu não queria saber, era o MEU namorado, e era perfeito.

Estamos a falar por mensagens enquanto escrevo isto. Acabei de te falar do quão perfeito eu te achava. Quando demos um tempo eu experimentei tantos sentimentos, parecia uma montanha russa. Eu cheguei a odiar-te, sentir raiva de ti, pena, e redescobrir que te amava tudo na mesma semana. Odiei-te por teres trazido à nossa zanga a condição da minha mãe. Senti raiva quando disseste que não tinhas tempo para mim e quando soube que estavas em Madrid e nem me tinhas dito nada. Senti pena? Não me lembro… Não sei porque é que escrevi aquilo. E redescobri que te amava todos os dias, quando tremia de cada vez que recebia uma mensagem, ou quando espreitava o teu facebook para saber se andavas bem.

Quanto a Madrid, agradeço muito ao meu primo que me ofereceu a viagem a Londres por me ter feito ver o quão hipócrita fui ao criticar-te por não me teres avisado. Quando estavas em Madrid eu já tinha tudo planeado para Londres e até já tinha decidido que não te ia dizer. Portanto podes ver agora a minha hipocrisia.

Quando demos um tempo, nos dias seguintes, esteve bom tempo. Todos os fins-de-semana eu acordava, olhava para o céu, lindo, e só pensava “quem me dera estar em Mira com o Karl. Se voltarmos vou enfrentar os meus pais e pronto. Ele merece isso”.

Hoje, quando te vi todo de preto, mais um pedaço do meu coração quebrou. Não sei se te vestiste assim de propósito ou não, mas era como se estivesses de luto, pela nossa relação, e por mim, que como que morri para ti. E quando ia para te tirar uma coisita da cara e tu me afastaste cheio de repulsa e disseste “NÃO ME TOQUES”. Que horror :’(

Cheguei a casa e fui direita ao quarto porque, na minha fraqueza, nem tive coragem de enfrentar os meus pais. Passado um bocado o meu pai veio ao meu quarto e viu-me, perguntou-me o que é que se tinha passado e eu encolhi os ombros, sem coragem de abrir a boca por saber que desataria num pranto interminável. Ele abraçou-me, como costuma quando estou triste, um bocado sem jeito, até me tira a respiração. E depois lá lhe disse que já não namorávamos. Ao que ele perguntou porquê e eu não fui capaz de lhe dizer, e ao mesmo tempo que não dizia nada ouvia a tua voz na minha cabeça “és fraca!”. Ele saiu. Passado um bocado bateram à porta, pensei que era ele novamente, a perguntar se eu não queria comer ou assim. Qual não é o meu espanto quando vejo a minha mãe. Ela só subiu cá acima três vezes desde o AVC. Uma foi porque a minha tia praticamente a obrigou. Outra foi quando eu estive doente, para me trazer um iogurte e o antibiótico. A terceira foi hoje. Isto só me deu ainda mais vontade de chorar. E disse “então? O que é que se passou? O pai disse que estavas muito tristinha”. Eu encolhi os ombros, mais uma vez, e nem me lembro bem… acho que também lhe disse que já não namorávamos, e ela perguntou porquê, se tinha acontecido alguma coisa em especial. Eu sou pensava “sim, sou uma porca” e ouvia-te “és fraca!” e não dizia nada. “Não queres falar sobre isso?”. Abanei a cabeça em negação (“és fraca!”). E então ela disse “Eu namorei com um rapaz sete anos. Nunca pensei que fosse acabar. Se mo tivessem dito eu não acreditava”. Não respondi, pensei só “se soubesses como sou verdadeiramente, o que fiz… nunca pensarias em mim da mesma forma” e voltei a ouvir “és fraca!”. Passado bastante tempo o meu pai voltou e perguntou se nos tínhamos chateado ou se tinha acontecido alguma coisa. Eu voltei a não falar e ouvi-te novamente.

Karl estou tão arrependida. No carro apetecia-me tanto um abraço teu. Ou simplesmente tocar-te no cabelo, ou na mão. Foi por isso que te perguntei se eras capaz de o fazer. Eu sei que já te pedi desculpa mais de cem vezes mas não sei o que dizer mais. A verdade é que não há nada que eu possa dizer que mude o que eu fiz. Por isso só posso dizer “desculpa”. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa :’( desculpa

Tu sabias que eu costumava guardar as mensagens de que mais gostava, mas não sei se alguma vez te disse que as escrevia num caderno, para um dia as mostrar aos nossos filhos (havia algumas que não convinha eles verem…):

“Cheguei agora a casa. Amo-te muito mesmo que às vezes não tenhas as atitudes certas comigo eu sei que só és assim porque te preocupas comigo e me amas muito. Eu nunca te vou deixar e penso que já te dei provas suficientes disso, sempre que demorar algum tempo a responder é porque estou distraído com alguma coisa, não te preocupes J fica comigo pra sempre princesa. Dorme bem <3” 22/07/2012 04:49

“Amor cheguei a casa, desculpa se te vou acordar com esta mensagem, mas era só pra te dizer que te amo muito e nunca te quero perder. Ah, e outra coisa… Já sei como se vai chamar o/a nosso bebé daqui a uns 10 anitos :P quero-te pra sempre <3 beijinhos nas maminhas (eu sei que é onde gostas mais) amo-te J” 29/07/2012 04:22

“Um dia vamos ter a nossa casa, vamos ver filmes juntos, vou roubar-te as pipocas, vou levar-te o pequeno-almoço à cama, vou dar-te muitos beijinhos de bom dia, vou dar-te miminhos, vou cuidar bem de ti, vou mandar-te trincadelas mas logo a seguir abraçar-te com toda a força. Vamos ser só TU e EU, só NÓS! Amo-te fofinha <3” 18/09/2012 22:26

“Baby cheguei agora a casa… Era só para te dizer que te amo muito, mais do que tudo neste universo e estou com muita vontade de fazer todas as coisas imagináveis contigo porque tu és a minha princesa linda que eu quero ficar para sempre! Vem depressa ter comigo, já não aguento mais estar sem ti. Já não faz sentido estar sem esse sorriso que me derrete todo, sem esses caracóis mais perfeitos do mundo, se esse teu feitio fofinho (mesmo que às vezes sejas brutinha comigo), sem essa barriguinha linda, sem esse rabinho mais bom que todos, sem essas maminhas mais mais tudo que tudo o que existe e especialmente sem esses miminhos que me dás quando me deito em cima das tuas pernas ou das nossas maminhas… Preciso de ti mais do que nunca! AMO-TE COISINHA LINDA DO MEU CORAÇÃO <3 Dorme bem, nunca deixes de gostar de mim por favor… Sabes que por ti vou até à LUA! Espero que venhas ter comigo porque quero muito mesmo dormir contigo e fazer aquilo que ambos adoramos (sabes bem o que é…) acordar e ver a tua cara linda é o que mais preciso neste mundo!

COMPLETAS-ME AMOR <3 !” 27/08/2012 04:32

“Bom dia compota de maçã <3” 07/10/2012 11:41

“Olha a minha mãe vira-se pra mim, tens de convidar a Miriam para vir comer aqui a casa.” 18/11/2012 15:15

 “Amor desculpa-me por hj não estarmos juntos pra eu te dar uma rosa destas. Quero que saibas que és a coisinha que mais amo no mundo! Espero que pro ano te possa dar um ramo inteiro J” 18/11/2012 22:34

“Amor se um dia nos casarmos queres-te casar pela igreja ou só por civil?” 24/11/2012 23:40

“Eu também meu anjo J agora cheiro a ti” 27/11/2012 14:43

“Amor desculpa-me se ultimamente não temos tido tempo para nós os 2 mas todos estes sacrifícios vão valer a pena no futuro. Tu o que faço é a pensar em ti, se estou a estudar é para ser alguém no futuro e podermos viver bem, se vou para as aulas de condução é porque quero estar mais tempo contigo! Desculpa-me por tudo princesa, eu sei que mereces melhor, mas tudo o que eu faço é por ti, por nós e para no fim ver essa carinha linda a rir-se para mim. Não te esqueças que eu te amo e tu já és parte de mim, não consigo viver sem ti. Amo-te muito Miriam e mais uma vez desculpa por não te conseguir dar tudo o que mereces! Dorme bem princesa J beijinhos fofinhos <3” 30/11/2012 01:54

“Eu também cherri J” 23/12/2012

“Olá bombom J” 28/12/2012 12:37

“Quero miminhos L” 02/01/2013 17:01

“Amor desculpa-me. Adormeci e só acordei agora… Amanhã vai correr tudo bem, eu sei que sim. És a minha namorada e a mãe dos meus filhotes, eu sei que não me desiludes e vais ter boa nota. Amo-te muito muito muito. Fiquei sem mensagens. Quero-te pra sempre nunca me deixes. Boa sorte <3 tu consegues, faz isso com calma J” 04/01/2013 04:57 (966766336)

“Pintainha já acordaste?” 07/01/2013 12:32

“Bebé vou dormir, amo-te muito J sabes que estou aqui sempre que precisares de mim J dorme bem, beijinhos <3” 06/02/2013 01:08

“Amor vai ficar tudo bem, agora é só uma questão de tempo. Não gosto de te ver assim toda triste L não te esqueças que és a pessoa mais importante e especial para mim! Amo-te muito mesmo princesa, dorme bem <3 beijinhos” 11/02/2012 01:08

Tenho muitas mais, mas para as escrever todas aqui precisaria de horas. Obrigada por tudo o que me deste. Nunca me esquecerei. És o meu príncipe encantado. Amo-te até à lua e de volta. Desculpa.

12 de Novembro 2013


Depois de pensar e repensar mil e uma possibilidades, depois de te odiar por algumas coisas, que no fundo eu sei que não são bem assim; cheguei à conclusão que durante mais ou menos um ano e meio, talvez um pouco mais, eu acreditava que tu eras verdadeiramente perfeito. Depois comecei a conhecer uma ou outra coisa que me incomodava. Mas nunca pensei que pudesses ser algo diferente do que todas as mulheres desejam. Até agora.

Eu sempre soube que toda a gente tinha defeitos mas recusava-me a reconhecer os teus. Mas de tanto pensar em tudo e ao ouvir outras pessoas falar das relações delas, trouxe todo um rol à superfície.

Estar apaixonado por alguém é muito fácil. O amor cega-nos, tudo é bom e bonito, mas com o tempo vamos ganhando visão e é então que, ou desistimos, ou aprendemos a amar. Amar incondicionalmente, no verdadeiro sentido da palavra. E sim, implica sacrifício, e sofrimento, chatice, e nem sempre vem com a recompensa. Mas é isso mesmo que é amar.

Desistir é bem mais fácil e atractivo. Então o que é que eu decidi? Decidi que aceito todos os teus defeitos, os que detesto e os que até têm piada. Decidi que todos os bons momentos que passámos, todas as vezes em que estiveste lá para mim, as vezes em que apanhámos um susto de morte e agora nos rimos e agradecemos à estrelinha da sorte, compensam tudo. E tu? O que é que decides?
Tantos pensamentos e tantas conclusões e sinto que vou ter má nota na composição por fugir ao tema… isto não é acerca de uma prova de amor. É acerca de “tempo” como tu dizes. Acho que é a primeira vez que me estou a aperceber disto. É tão… inacreditável para mim que o meu cérebro recusa-se a aceitar tal desculpa. Há sempre tempo! Que raiva outra vez!!! HÁ SEMPRE TEMPO KARL!! Quando se ama alguém há sempre, sempre tempo e o que me magoa mais é tu achares que não consegues arranjar tempo para mim.

6 de Novembro 2013


E um dia depois de ter andado feita idiota para trás e para a frente entre o meu facebook e o teu para ver se ainda aparecia a nossa relação, vejo que tenho uma mensagem no facebook, não dei grande importância, fui fazer outras coisas primeiro, quando voltei a reparar cliquei no item e apareces tu! Uma mensagem tua! O meu coração bateu tão depressa de felicidade que a dor foi ainda maior quando li apenas “sff”. Que baque! Tão seco… Esperei que abrisse mas durou uma eternidade. Finalmente apareceu “Miriam, desculpa tar a pedir isto, mas podes alterar a nossa relação aqui no fb? Basta pores apenas para tu veres. Sff”………..

Sinto que já não te conheço. Só passou uma semana e meia mas parece muito mais. Sinto-me uma merda, como se não valesse mesmo nada. Só não pareço uma merda porque desligo. Desligo de ti. Não quero pensar em ti, nem em nós. Fazes-me chorar, fazes-me sofrer. Todas as vezes que te vejo online, todas as vezes que vejo as nossas mensagens antigas que não tenho coragem de apagar, todas as vezes que quero partilhar determinada coisa com alguém mas não tenho ninguém em quem confie o suficiente para o fazer.

E nessas alturas dói ainda mais, porque lembro-me de todas as vezes que te tentei contar alguma coisa e tu me respondeste “Miriam… o que é que eu tenho a ver com isso?!” ou “o que é que isso me interessa?” És o meu namorado, porra! Achas que eu quero mesmo saber quem é que se peidou nas tuas aulas, ou que gaja feiosa é que o Dany perseguiu na outra noite? Mas eu ouço, e rio-me, porque te amo e porque acho que mereces esse tanto.

Cada dia que passa sem sinal de ti é mais um mundo de distância que sinto entre nós. Estou cada vez mais longe de ti. Eu não vou poder esperar para sempre, o meu coração não aguenta. Quando falámos falaste em um ano. Eu amo-te mas isso não chega. Passo os dias a pensar “até quando?”. Até ao dia 18 de Novembro? (se não, será que me vais dizer alguma coisa nesse dia? Será que te vais lembrar sequer?), até ao Natal? Até aos meus anos (se não como será que vai ser esta passagem de ano?)? Até ao fim do 1º semestre? Até à queima? Até ao verão? ATÉ QUANDO??? Preciso de saber :’(

Isto não está a ajudar-me! Gostava de ser uma mosquinha para te poder ver. Ver se a tua vida está tão normal como dantes, ou melhor. Ou se estás como eu.
Será que já te esqueceste de tudo? Não, eu sei que não, não estou a ser justa. Mas é porque esta dor não mo permite. Já chega. Acaba com o meu sofrimento. Por favor.

26 de Outubro 2013


Custa-me imenso ir para a cama sem te mandar uma mensagem de boas noites, ou acordar tarde ao fim-de-semana e não ter uma de bom dia. Hoje esteve um dia lindo, só me apetecia ir contigo para Mira. Mas agora que já tive tempo de me acalmar e pensar nas coisas em condições apercebo-me que tinhas razão. A nossa relação como que estagnou, não sei bem porquê. Terá sido só de nos vermos tão poucas vezes? Ou será que também nos tomámos por garantidos? Disseste que haveríamos de saber quando este “tempo” acabava quando tivéssemos saudades um do outro. Eu já tenho, tantas. Mas quando penso nisso acho que realmente precisamos de mais algum tempo, precisamos de tempo suficiente para nos esquecermos do porquê de termos precisado de tempo em primeiro lugar, lembrarmo-nos apenas das coisas boas e queiramos correr um para o outro e não nos largarmos mais. Mas atormenta-me pensar que tu descubras que és mais feliz sem mim. Não aguento.

Cada vez que vou ao facebook vejo se estás online, custa-me tanto saber que não posso dizer nada. E já fui ver várias vezes se mudaste o teu estado civil. Em grande parte por causa da última coisa que me disseste, pediste-me para agir como se não fosses meu namorado. Eu tencionava fazer isso mas ouvir-te dizê-lo… doeu bastante.

Depois da nossa conversa percebi que ainda me amas, que não houve nada na nossa relação (de quase dois anos) de falso, simplesmente conseguiste perceber aquilo que eu recusava admitir, suponho que estava em negação. E tiveste coragem de fazer o que eu nunca seria capaz, para tentares salvar a nossa relação. Mas isso não me dá muito mais descanso. Continuo a pensar que podes perceber que estás melhor sem mim, ou que há outra rapariga que te pode fazer mais feliz. É horrível, fico com falta de ar, só me apetece chorar. Porque é que isto teve de acontecer? Se eu te amo tanto e tu a mim porque é que as coisas não hão de resultar? Queria tanto os teus abraços, o teu colo e os teus beijos na minha testa. Queria voltar atrás no tempo e fazer tudo bem desta vez. Estou sempre à espera da tua mensagem e só passou um dia. Tudo me lembra de ti e tudo me faz sentir nostálgica. Quero-te de volta, e para sempre, sem mais interrupções. Só passou um dia e já pensei num milhão de coisas para as quais és insubstituível. Só te quero a ti. Espero do fundo do meu coração que estejas a sentir o mesmo.
Amo-te tanto que me apetece chorar quando penso nisso. És a única pessoa com quem já imaginei um futuro e, sinceramente, até há um mês ou tal esse futuro nunca me tinha parecido estar em risco. Continuo a gostar dele, só posso desejar que tu sintas o mesmo.