sábado, 1 de março de 2014

12 de Novembro 2013


Depois de pensar e repensar mil e uma possibilidades, depois de te odiar por algumas coisas, que no fundo eu sei que não são bem assim; cheguei à conclusão que durante mais ou menos um ano e meio, talvez um pouco mais, eu acreditava que tu eras verdadeiramente perfeito. Depois comecei a conhecer uma ou outra coisa que me incomodava. Mas nunca pensei que pudesses ser algo diferente do que todas as mulheres desejam. Até agora.

Eu sempre soube que toda a gente tinha defeitos mas recusava-me a reconhecer os teus. Mas de tanto pensar em tudo e ao ouvir outras pessoas falar das relações delas, trouxe todo um rol à superfície.

Estar apaixonado por alguém é muito fácil. O amor cega-nos, tudo é bom e bonito, mas com o tempo vamos ganhando visão e é então que, ou desistimos, ou aprendemos a amar. Amar incondicionalmente, no verdadeiro sentido da palavra. E sim, implica sacrifício, e sofrimento, chatice, e nem sempre vem com a recompensa. Mas é isso mesmo que é amar.

Desistir é bem mais fácil e atractivo. Então o que é que eu decidi? Decidi que aceito todos os teus defeitos, os que detesto e os que até têm piada. Decidi que todos os bons momentos que passámos, todas as vezes em que estiveste lá para mim, as vezes em que apanhámos um susto de morte e agora nos rimos e agradecemos à estrelinha da sorte, compensam tudo. E tu? O que é que decides?
Tantos pensamentos e tantas conclusões e sinto que vou ter má nota na composição por fugir ao tema… isto não é acerca de uma prova de amor. É acerca de “tempo” como tu dizes. Acho que é a primeira vez que me estou a aperceber disto. É tão… inacreditável para mim que o meu cérebro recusa-se a aceitar tal desculpa. Há sempre tempo! Que raiva outra vez!!! HÁ SEMPRE TEMPO KARL!! Quando se ama alguém há sempre, sempre tempo e o que me magoa mais é tu achares que não consegues arranjar tempo para mim.

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